A escrita inicial em contexto do PEJA: mecanismos de junção e tradições discursivas

Lúcia Regiane Lopes-Damasio; Manuella Fernanda Mendonça Gava

doi:10.18364/rc.2025n69.1460

Autores

Lúcia Regiane Lopes-Damasio universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) https://orcid.org/0000-0002-9058-3566
Manuella Fernanda Mendonça Gava universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) https://orcid.org/0009-0006-1343-9858

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.2025n69.1460

Palavras-chave:

Heterogeneidade da escrita, Mecanismos de junção, Tradição discursiva

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma análise quantitativo-qualitativa dos mecanismos de junção (MJs) em textos das Tradições Discursivas (TDs) narrativa e prescritiva, produzidos por adultos, em aquisição da escrita, inseridos no Programa para Educação de Jovens e Adultos (PEJA - UNESP/Assis). O quadro teórico apoia- se no conceito de heterogeneidade da escrita (Corrêa, 2004), e de aquisição da escrita (Lemos, 1998), em um espaço caracterizado pelas Tradições Discursivas (Lopes- Damasio, 2019, 2022), a partir de um diálogo crítico com a proposta de Kabatek (2005a/b). Nesse universo, a análise fundamenta-se no fenômeno da junção oracional, compreendida a partir dos MJs, (Raible, 2001; Halliday, 1985; Kortmann, 1997), tomados, numa abordagem linguístico-discursiva, em espaços de repetibilidade. Os resultados apontam para atuação do princípio de composicionalidade das TDs, ao sinalizar que a TD narrativa compõe a prescritiva.

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Biografia do Autor

Lúcia Regiane Lopes-Damasio, universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Doutora em Linguística e professora do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (FCL/Unesp). É docente e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE/Unesp) e do Programa de Mestrado Profissional (ProfLetras). É coordenadora do Projeto “Escrita e tradição discursiva no ensino”, vinculado ao Programa Nova Geração de Pesquisadores (FAPESP, 2022/02850-0). Desde 2021 coordena o Programa de Educação de Jovens e Adultos (FCL/Unesp). Tem experiência na área de Linguística, atuando sobretudo nos temas: aquisição da escrita, tradição discursiva, mecanismos de junção, mudança linguística e relação fala/oralidade e escrita/letramento.

Manuella Fernanda Mendonça Gava, universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Mestranda e bolsista CAPES pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (Unesp/São José do Rio Preto), e licenciada em Letras (Português/Francês), pela Faculdade de Ciências e Letras (Unesp/Assis). Participa do Grupo de Pesquisa “Estudos sobre a Linguagem” (GPEL/CNPq), coordenado por Chacon, e do Projeto “Escrita e tradição discursiva no ensino” (FAPESP, 2022/02850-0), coordenado por Lopes-Damasio. Atua como educadora no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), ao qual se vinculam suas pesquisas de iniciação científica (2023) (FAPESP, 2023/02331-6) e de mestrado.

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